O café é produzido comercialmente em mais de 50 países, consome-se anualmente no mundo mais de 3 mil milhões de chávenas por dia. Estima-se que o rendimento anual do sector do café ultrapasse os 200 mil milhões de dólares.
Enquanto o número de consumidores de café continua a aumentar e os produtores trabalham arduamente para acompanhar a procura, a indústria do café enfrenta hoje desafios sem precedentes e dinâmicas de mudança de comando que comandam a mudança e adaptação. O negócio, como de costume, já não é uma opção.
A pandemia COVID-19 atingiu actores através da cadeia de valor do café dura e rápida. Ainda a recuperar do choque, estão a unir-se para sobreviver e reconstruir de uma forma mais sustentável.
Os efeitos das alterações climáticas, embora certamente não novos, são hoje mais visíveis do que nunca – especialmente nos países produtores, que são também os mais vulneráveis. Existem desigualdades ambientais, sociais e económicas dentro das cadeias de valor.
Os apelos a sistemas comerciais mais justos e éticos tornaram-se uma prioridade global, moldando as tendências dos consumidores. Entretanto, a evolução económica em alguns países produtores está a mudar a geografia do consumo e tem o mundo a considerar novos modelos de comércio. Novas parcerias, tecnologia e maior participação das mulheres e jovens estão a contribuir para uma evolução construtiva da indústria do café. Alteram a forma como produzimos e consumimos café.
Foi esta uma das razões que escolhemos o nome ASANTE, que significa Obrigado em Suaíli (Tanzânia) e do povo Maconde (Moçambique). Queremos agradecer os produtores deste tão bom líquido, assim como aos nossos clientes e parceiros de negócio, por nos terem visitado e consumido os nossos Cafés de Especialidade e Produtos de Requinte.
Nos próximos posts que iremos produzir, iremos explorar as principais forças que impulsionam a mudança na indústria do café e quais as tendências que estão a emergir como resultado.
Fonte:- https://www.intracen.org/